É uma entidade que começou aparecendo no culto a Jurema ou Catimbó na região Nordeste do país onde estes espíritos eram chamados de Mestres.
Por ter esta característica, Zé Pelintra não aparece em uma gira específica na Umbanda, podendo se apresentar na linha de Exus Baianos e, em alguns casos, dos Pretos Velhos.
Os espíritos dessa falange são desencarnados há muitas décadas que passaram a desempenhar trabalhos de caridade para o progresso humano.
Com o passar do tempo, Zé Pelintra passou a ser considerado chefe de falange de malandros por ser boêmio e brincalhão. Apesar dessa característica, ele trabalha com seriedade abrindo caminhos, resolvendo problemas financeiros, tendo sempre uma palavra amiga, uma ajuda na caridade.
Essa falange se apresenta nas vestes: terno branco, gravata vermelha, cravo na lapela, chapéu panamá, com fita vermelha.
Zé Pelintra é uma das entidades mais ecléticas da Umbanda; para alguns é considerado um Exu, embora não seja. Tal comparativo acontece porque Zé Pelintra não tem sua própria Gira, manifestando-se nas gira de Exu, confraternizando com essas entidades, utilizando a mesma energia de seus compadres Exus no combate das energias negativas do ambiente.
Zé Pelintra atende a todos sem distinção, a diversidade das histórias dele se altera por existir várias linhas de Umbanda e vários espíritos representando essa falange: cada um com sua história de vida e encarnações sucessivas, logo, todos merecem muito respeito por trabalharem na luz a favor do bem e da caridade.
Viva Zé Pelintra! Salve!Salve!
Fonte: Marcia Fernandes (http://blog.marciafernandes.com.br)